Parte XXXX - 15 de fevereiro de 2030 - 23h30min
- Por Gabriela Carvalho
- 3 de jun. de 2017
- 4 min de leitura

- Eu preciso encontrá-los – diz Teodor – Traga o detetive até mim – ele pede a Diogo, respirando fundo para não perder o controle. Ele pega Sean e o empurra para Teodor, ele cai de joelhos, sua boca sangra. Fazendo um sinal com as mãos, os capangas trazem Petter arrastado, com correntes em seus pés e mãos, camisa rasgada, cheia de sangue, ele está pálido e todo cortado.
- O que fez com ele? – pergunta Sean, segurando o amigo.
- Dei um pequeno corretivo. É isso que acontece com quem me enfrenta, a morte dolorosa e muito lenta. AGORA! ONDE ESTÁ MARCEL E SEUS AMIGINHOS – diz Teodor. Sean gospe no chão. Teodor se enfurece e pega Petter.
- Eu não vou perguntar outra vez, ONDE ESTÁ SEU AMIGO! – ele grita, arreganhando os caninos – Se você não me disser, vou arrancar a cabeça do seu amigo com meus dentes. ANDA ME FALA.
- Eu não sei – diz Sean. Teodor ameaça matar Petter – EU NÃO SEI, EU NÃO SEI, MAS ELE ENTROU EM CONTATO COMIGO ATRAVÉS DISSO AQUI – diz Sean, jogando o celular no chão – Ele me ligou pra perguntar se estávamos bem, fiquei de passar informações sobre seus passos para ele – ele fala, com medo de ser morto.
- Por isso que você nunca os encontrava Diogo – diz Teodor, ele se abaixa e se aproxima do ouvido de Sean.
– Sabe a filha do seu amigo? Ela vai morrer! Todos irão. Mas você não, pelo menos não agora. Depois de Marcel ver a morte de sua filha, seu genro e todos os seus amigos, eu vou arrasta-lo até aqui e fazer ele olhar o Diogo decolar você e Petter, e depois dele chorar sobre seus corpos e segurar suas cabeças, eu irei mata-lo da maneira mais lenta e dolorosa que existe – fala Teodo em seu ouvido.
- LEVEM ELES DAQUI – ordena Teodor, entregando o celular a um capanga – Rastreie as ligações, quero saber onde vai dar. Se prepare para liderar as tropas, meu pupilo, hoje esse circo acaba – ele diz para Diogo, saindo da sala.
15 DE FEVEREIRO DE 2030 – 23H45MIN
Ana lê a carta de Alice e decide escrever outra, ela pega uma pena e um pouco de tinta de um tubo que ali estava escondido há séculos, amolece a tinta com um pouco de água e começa a escrever. Acima dela, Diogo encara seus inimigos e mais grupos vão chegando a favor de Ana, deixando as tropas de Teodor em desvantagem, eles esperam o relógio bater meia noite para começar.
Teodor está no quarto, arrumando-se, ele coloca seu melhor terno preto, penteia seu cabelo e o ajeita, coloca as abotoaduras douradas e o colar com a enorme pedra sangue de dragão que era de Baltazar, tranquilo quanto a morte de seus inimigos.
- Com licença, mi lorde. Conseguimos encontrar a localização, fica próxima das fronteiras entre a Romênia e Hungria – o rapaz entrega o papel com as coordenadas para Teodor – O helicóptero está esperando. Precisa de mais alguma coisa?
- Na verdade eu preciso – ele aperta os ombros do rapaz – Eu preciso de um lanche antes de ir ao encontro dos meus inimigos – diz, mordendo o pescoço dele e deixando agonizar até morrer no chão do quarto.
- Limpe isso – diz Teodor saindo do quarto, o rapaz morre de olhos abertos. Os seguranças fecham a porta do quarto.
Teodor vai parar na casa de Jack, encontra todos os cômodos vazios, a caixinha de madeira onde ele guardou os elementos do feitiço de ligação da imortalidade de Ana com a de toda a aldeia está fechada no centro da sala. Ele abre e se enfurecesse; objetos estão dentro da caixa indicando o local onde está Anastácia.
O rapaz morto por Teodor retorna a vida, abre a porta do quarto e mata os dois seguranças, sendo que um ele bebe o sangue. Marcel e Ian invadem a Casa Branca pelos fundos, Samuel usa um feitiço e queima todos os vampiros de dentro para fora, os demais são desmaiados.
- Você tá bem? – pergunta Marcel para o jovem, filho de Jack.
- Sim! A mordida daquele desgraçado dói, parece até envenenada – ele reclama – Seus amigos estão no porão – fala entregando as chaves para Marcel. Ele e Ian salvam Sean e Petter, entram num furgão com o filho de Jack no volante e Sam no carona, eles vão embora.
Ana olha no relógio que marca 23h52min, ela entrega uma arma para Oliver e Natália, juntamente com uma sacola de munição.
- Existem balas de madeira e prata, sei que vocês sabem atirar, então não finjam estar perdidos, ok! – ela fala emocionada – São dois andares de masmorra, no fundo do corredor vocês vão encontrar uma escadaria, sigam por ela e tranquem as crianças na última cela. Eu estou indo para o outro lado, na torre, Teodor vai me encontrar lá, se alguma coisa acontecer, atirem sem piedade – ela fala e os abraça forte – boa sorte! – ela diz, beija a testa das duas crianças e se despede, Clara desperta, sonolenta, ela entrega o colar que era de sua mãe para Ana e pede para ela usar, ela coloca no pescoço e vai embora. Naty e Oliver pegam as crianças e vão para a última cela da masmorra.
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