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Parte XXVI - 8 de fevereiro de 2030 - 6h45min

  • Por Gabriela Carvalho
  • 25 de fev. de 2017
  • 4 min de leitura

anastacia

Diogo está em com objetos posicionados em cima de um túmulo antigo dentro do parque, Clara e Paul estão sendo segurados por bruxos, no túmulo estão um punhal de prata, um pedaço de madeira avermelhada e um cálice também de prata com galhos secos de árvore em volta dele.


Diogo desenha um pentagrama invertido com sal e posiciona o cálice no centro, quatro velas pretas estão acessas cada uma no canto do túmulo, mais velas estão espalhadas pelo chão do bosque, uma vermelha, outra branca e mais pretas.


- Tragam ela até mim – os bruxos levam Clara pra perto dele e estende seu braço – isso vai doer só um pouco – ele pega o punhal e corta a mão dela, ela grita. Há dois quarteirões de distância, Ana escuta os gritos de Clara.


- Como vamos passar? – pergunta Sam, pedindo licença para os vampiros.


Alguns vampiros armam uma pequena confusão logo á frente, começam a atacar seres humanos, encurralando-os nos becos e matando, provocando um desespero geral, a manifestação com pontos isolados de confronto verbal se torna uma zona de guerra e muitos humanos que caminhavam junto com os vampiros saem correndo, abrindo espaço. Sam olha para o relógio e corre, Sean e Petter ficam protegendo os humanos e tentando acalmar a multidão. Kaira, Erick e Axel começam a lutar contra vampiros, muitos dos inimigos que acumularam em séculos estavam na passeata e aproveitaram da confusão para atacar. Ana, Ian e Marcel correm atrás de Sam, porém o perde de vista.

Enquanto isso, bruxos amarram Paul sem camisa em pé na frente de Diogo, ele com o sangue de Clara, desenha símbolos na pele de Paul e faz um pequeno círculo no centro da sua testa.


- Agora a festa vai começar! Chame os outros – fala.

- Que outros? – Paul tenta se desvencilhar das correntes, Clara é jogada no canto, amarrada em uma árvore, com a mão sangrando.


Os bruxos começam a aparecer entre as árvores, atrás de Paul, seis bruxos seguram seis pessoas com capuzes tapando o rosto, Josh, o rapaz que brigou com Samuel, está entre eles. Os capuzes são retirados.


- Bom dia a todos! Vocês foram escolhidos para saborear a maior honra do nosso clã. Recentemente, eu mostrei a vocês a verdade, vampiros existem, bruxos, lobisomens e “et cetera”, fiz um favor a vocês, enquanto se matavam aos milhões, provocavam guerra, seres mais poderosos estavam escondidos, se aproveitando do caos para se alimentarem, vocês precisavam saber como o mundo é realmente, sem ilusões de milagres proporcionados pela igreja, nada.... – ele começa a ficar impaciente – olha, a verdade é que eu vou matar todos vocês; só estava dando um tempo pra platéia chegar e o resto não importa... Comecem.


Os bruxos amarram as vítimas e marcam seus corpos com o sangue de Clara, os sinais desenhados são diferentes dos de Paul.


7h01min


Sam entra correndo pelo parque, perdido ele começa a olhar ao redor pra tentar encontrar alguma pista, perdido, o parque natural é enorme.


- Sam – chama a voz atrás da árvore. Ele olha e reconhece.

- Naty?!

- Eu vi seu pai, ele veio por aqui, vem – ela chama por ele que a segue.

- Por que está aqui? – pergunta desconfiando da moça.

- Estava dormindo quando escutei um barulho no quintal. Josh como sempre discutia com um colega, então notei o sinal na mão do homem com quem meu irmão estava brigando, o mesmo sinal do preso que fugiu. Deduzi que era ele o bruxo que fugiu. Antes que pudesse gritar pra salvar meu irmão, o cara apagou meu irmão com um só golpe e depois o levou pra dentro do carro com a ajuda de mais três pessoas. Anotei a placa do carro, rastreei pelo sistema da polícia...

- Sistema da polícia?

- É, eu invadi, sou ótima nisso. Enfim, localizei o carro e fiquei esperando saírem, os segui até aqui.

- E por que não atacou?

- Ficou maluco – diz Naty olhando para ele – são mais de 20 bruxos, incluindo o “Bam-bam-bam” que queimou aquele vampiro, se ele pode fazer isso com alguém imortal, imagina o que não faria comigo?! Chegamos. – ela fala. Diogo está sentado esperando Sam aparecer.

- OH! Samuel, estava esperando apenas por você pra começar – fala Diogo levantando e abrindo os braços – Vejo que trouxe convidados, quer dizer, convidada – Natalia sai detrás da árvore e Josh se enfurece.

- O que está fazendo aqui sua maluca? Vai embora – fala.

- Não! Você é meu irmão!

- Isso vai ser divertido! – diz Diogo – Amarrem-nos. Vamos começar a brincadeira. – ele acende as velas que estão no chão e começa o feitiço. Sam olha para Clara e pede para que ela fique quieta e aponta para o ouvido, indicando que precisa de ajuda para chamar Ana.


Enquanto isso na multidão, Marcel, Ian e Ana andam em círculos. Na tentativa de sair, ela acaba ajudando os irmãos a matar alguns vampiros, ela escuta o grito de uma moça vindo do beco a metros de distância e decide ir ajudar. A mulher está deitada no chão tapando os olhos, no momento em que o vampiro vai atacá-la, Ana arranca a cabeça do vampiro, a moça percebe que está segura e abre os olhos, Anastácia está na sua frente, com os olhos vermelhos e a cabeça do malfeitor na mão esquerda e o restante do corpo segurado pela direita, ela joga no chão as duas partes do que restou do vampiro.


- O que ainda está fazendo aqui me olhando? Vai embora!SAI! – ela grita pra mulher que corre para o outro lado, ela olha a moça indo embora e vê jovens paralisados olhando pra ela, um liga o celular.

- VAI QUERER UM AUTÓGRAFO TAMBÉM! – ela vai até ele e quebra o celular.

- EI! TÁ ME DEVENDO OUTRO! - Ana se transforma e assusta o menino, calando a boca dele.

- Você o encontrou?! – pergunta Marcel. Ian aparece:

- Consegue ouvir alguma coisa? – ele pergunta.

- Não com esse barulho – fala Ana, olhando pra cima, o sol resplandece forte no céu.

- Não dá mais pra correr, preciso de sangue – fala Marcel. O rapaz que gravava Anastácia oferece o pulso pra ele.


Ana olha pra cima. No Umbrau, Teodor está desmaiado no chão, maltrapilho, magro, seus ossos aparecem, a pele está pálida e cinza, seu coração começa a bater com mais força – “É hora de ressurgir mestre” – soa a voz de Diogo em sua mente, Teodor abre os olhos.


anastacia


 
 
 

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